Serviço será executado por equipes próprias da Prefeitura. Secretaria de Obras e Infraestrutura estima que o trabalho deve durar aproximadamente 15 dias
Quem passa pela avenida Dom Pedro II, na altura do Colégio Industrial de Lages, já percebeu que a via está em condições precárias de trafegabilidade. E é justamente neste trecho, compreendido entre a rótula de acesso ao bairro Triângulo e a avenida Belisário Ramos, que a Prefeitura de Lages estará atuando nos próximos dias.
O trabalho iniciou nesta segunda-feira (2 de junho), com o chamado ensaio de deflexão. A operação consiste em acompanhar a passagem de um caminhão carregado, com seu peso previamente registrado, para avaliar a capacidade de carga do pavimento. Com isto é possível ter a dimensão exata da fresagem necessária a ser feita no pavimento asfáltico deteriorado. “É uma etapa indispensável para que os aspectos técnicos e as particularidades da via sejam conhecidos. A fresagem que vem a seguir é a raspagem, com maquinário próprio, dos pontos em que há maior desgaste e onde será preciso retirar a espessura indicada para reconstruir a base asfáltica”, detalha o secretário Cleber Machado Arruda.
O recapeamento com o lançamento de massa asfáltica em si só deve ocorrer neste trecho após a preparação de toda a extensão a ser recapeada. São cerca de 1,8 quilômetros, mais especificamente nas faixas à direita, ou seja, no sentido à rótula de acesso ao bairro Triângulo, passando pela unidade escolar, até chegar na Avenida Carahá. A rota também é ponto de entrada na cidade para quem chega a Lages via BR-116 e avenida Santa Catarina, popularmente chamada de Curva da Morte.
Além de registrar a pior condição asfáltica, o trecho escolhido será recuperado também devido ao fluxo intenso de veículos. Todas as etapas do projeto serão executadas pela Secretaria de Obras e Infraestrutura e a estimativa é que os serviços sejam executados pelos próximos 15 dias, a depender das condições climáticas. “Dentre as causas possíveis para a situação atual da avenida Dom Pedro II estão a falta de manutenção e o próprio trânsito de veículos pesados. Por isto o dimensionamento para os moldes atuais da cidade é tão importante”, conclui o secretário.
Para que as máquinas e as equipes do Município possam se deslocar, o trânsito deverá ser totalmente bloqueado em algumas datas e horários específicos. Desta maneira, agentes da Diretoria Municipal de Trânsito (Diretran) também estarão presentes no local, orientando motoristas, com possíveis rotas de desvio neste trecho.
Já o fornecimento de massa asfáltica será em parceria com a usina de asfalto do Consórcio Intermunicipal Serra Catarinense (Cisama). A estrutura atende a Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures) a um custo cerca de 30% menor do que o valor praticado no mercado. A maior parte deste consumo de material tem como destino as obras de infraestrutura executadas em Lages. Até o momento, a parceria com a Prefeitura contabiliza números expressivos: Duas mil toneladas de massa asfáltica já foram aplicadas em diversos pontos da cidade na operação tapa-buraco e outras cinco mil toneladas utilizadas pelas equipes de asfaltamento.
Histórico de obras com equipes próprias
A recuperação asfáltica realizada pelo próprio Município garante eficiência nos prazos e na qualidade dos projetos. Em apenas cinco meses, depois de passar por trechos da rua Bruno Luersen (bairro Penha), as equipes próprias da Prefeitura para obras de asfaltamento estiveram na avenida Luiz de Camões, no bairro Conta Dinheiro, e no Boqueirão, em uma das áreas industriais da cidade, abrangendo as ruas Soli Reis e Braulio Francisco Honório. Outro ponto totalmente revitalizado foi o Terminal Rodoviário Dom Honorato Piazera e as ruas adjacentes: Jurandir Sell Macedo, Sebastião Ramos Schmidt e Tomaz Tassior. O próximo destino também já está mapeado. Após finalizado o trecho da avenida Dom Pedro II é a avenida Belisário Ramos que será contemplada.