Neste sábado, 11, no final da tarde, faleceu Nésio Alves Corrêa (Gildinho), aos 82 anos. O artista lutava contra o câncer há 20 anos e deixou um legado imensurável para a música tradicionalista gaúcha.

Estava internado em Porto Alegre no Hospital Mãe de Deus. O corpo será transladado para Erechim, e o velório acontece neste domingo, 12, no CTG Sentinela da Querência.
Gildinho é natural de Soledade, e completaria 83 anos no próximo dia 18 de janeiro. De uma família humilde e numerosa, foi criado em meio às lides campeiras. Muito cedo ficou órfão de pai e talvez tenha herdado dele, que era acordeonista, um irresistível amor à música gaúcha.
Veio para Erechim em 1961, em busca de se tornar músico profissional. Iniciou a carreira tocando nos programas de auditório em rádios de Erechim, como o Amanhecer no Rio Grande, pela Rádio Difusão e, mais tarde, o Assim Canta o Rio Grande, pela Rádio Erechim. Foi no rádio, devido ao seu favoritismo pelas músicas de Gildo de Freitas, que recebeu o nome artístico de Gildinho. Com a audiência dos programas, começou a animar pequenos bailes na região.
Em 1967 formou com o irmão caçula a dupla Gildinho e Chiquito e, em 1972, os dois fundaram o grupo Os Monarcas
Em agosto de 2016 passa a integrar a Academia Erechinense de Letras.