Ciclone bomba levará tempestades e ventos intensos ao Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná no início da próxima semana; fenômeno traz risco de ressacas para o litoral, diz Inmet.
Um ciclone bomba está previsto para se formar no Oceano Atlântico, próximo ao litoral Sul do Brasil, trazendo fortes ventos, chuvas intensas e risco de ressacas no litoral catarinense. O fenômeno deve atingir seu pico na terça-feira (12).
O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu um alerta para as regiões Sul do país. Segundo o órgão, os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná serão os mais afetados pela força dos ventos, que podem chegar a 80 km/h.
Esse tipo de ciclone, comumente relacionado a uma rápida queda de pressão atmosférica, é uma ocorrência comum em regiões temperadas, mas, devido à intensidade e à velocidade com que se desenvolve, causa grandes impactos na costa.
Entenda como se forma um ciclone bomba
O ciclone bomba ocorre quando há um choque intenso entre uma massa de ar frio e uma massa de ar quente vinda do continente. O fenômeno, devido ao movimento de rotação da Terra e ao aumento de ventos em direção a uma área de baixa pressão, gera uma “bomba” de baixa pressão atmosférica.
Isso faz com que os ventos acelerem rapidamente, criando um efeito de centrifugação que pode causar estragos em áreas costeiras. No Brasil, esses ciclones afetam principalmente a região Sul, onde são mais frequentes em zonas de grande diferença de temperatura e direção dos ventos em pequenas áreas atmosféricas.
A classificação de “bomba” se dá quando a pressão cai 24 Hectopascais (hPa) ou mais em um período de 24 horas, o que intensifica a força dos ventos. O nome “ciclone bomba” deriva da capacidade deste sistema de causar destruição rapidamente, tal como uma explosão.
Em algumas situações, o ciclone dessa magnitude pode se assemelhar a um furacão de categoria 3, potencializando a destruição. O fenômeno que atingirá o Sul do país ocorrerá no Oceano Atlântico e não deve passar pelo solo brasileiro. Porém, trará ventos fortes e riscos de ressaca no litoral. Via Nd+