Notícia no Ato

Secretaria de Saúde de Capão Alto é alvo de denúncia inverídica

A Secretaria Municipal de Saúde de Capão Alto foi alvo de uma denúncia inverídica em relação ao atendimento de saúde prestado a um morador do município. A pasta foi acusada de ter deixado um paciente, que possui doença pulmonar, sem o serviço de oxigenoterapia domiciliar. A denúncia, que não procede, foi feita na Rádio Clube de Lages.

A enfermeira Laura, que atua no serviço, afirma que o paciente em questão nunca deixou de ser assistido. O que aconteceu é que, num levantamento feito pela pasta, descobriu-se que esse mesmo paciente estava fazendo um uso, sem necessidade, de dois equipamentos de oxigenoterapia. Então, um desses aparelhos foi recolhido.

A Secretaria de Saúde lamenta a denúncia sem fundamento. “Fomos pegos de surpresa, porque em nenhum momento a família ficou desassistida. O estado fornece todos equipamento necessários para o tratamento. A gente fica muito triste com isso, pois o caso foi levado para o lado político. Aqui na Secretaria não existe partido, pois a saúde é para todos”, desabafou a enfermeira Laura.

Ela esclarece que um dos equipamentos estava na casa do paciente sem autorização, por isso, foi recolhido. Foi realizado visita domiciliar nesta segunda-feira para família, reforçado as orientações e cuidados para de acompanhamento com médicos especialistas devido quadro do paciente ( pois o cuidar, tem que ser um combo, secretaria de saúde, médicos, enfermeira e família principalmente) e que se houver dúvidas ou demais questionamentos referentes a oxigenoterapia ou outras situações de saúde, procurar os profissionais que entendem e sabem do assunto. Estamos sempre de portas abertas para atender a população. Reforço que em nenhum momento esse paciente ficou desassistido. O que foi percebido é que ele tinha dois aparelhos em casa. Não tem necessidade de usar os dois equipamentos. Vamos apurar como esse segundo aparelho foi parar lá”, acrescentou.

O serviço de oxigenoterapia domiciliar é um programa disponibilizado pelo governo do Estado em todos os municípios catarinenses. O programa disponibiliza equipamentos que dão suporte ventilatório a domicílio para pacientes que, por algum problema de saúde, não conseguem mais respirar por conta própria. Em Capão Alto, 10 pacientes são atendidos com esses serviços atualmente.

INFORMAÇÕES SOBRE O CASO DOS RESPIRADORES RELACIONADOS A MEU ESPOSO RONI ANDRIGUETTI LIMA


Eu, Silvana Matos de Souza venho através deste relatar o caso do meu esposo.
Em 2019 o mesmo passou a apresentar problemas respiratórios, o que se agravou após a Epidemia de Covid 19.
Levado por mim ao médico pneumologista Dr. Márcio Ávila o mesmo indicou o uso diário e contínuo de Oxigênio, pois, foi constatado pelo profissional que meu esposo está acometido pelo DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica).
Após a consulta procurei a Secretaria de Saúde do Município de Capão Alto que no momento, a pasta era respondida pela Secretária de Saúde Senhora Gislayne Mota a qual me atendeu prontamente providenciando prontamente o respirador junto a Secretaria do Estado de SC.
No ano de 2023 o caso agravou-se mais ainda, pois, teve vários episódios de internamento hospitalares devido as crises constantes de falta de ar, assim sendo, procuramos novamente a secretaria de Saúde do Município de Capão Alto e recebemos desta Secretaria 02 cilindros de oxigênio.
Os quais eram trocados semanalmente pela empresa responsável de fornecimento ao município. Até aqui tudo certo.
Ocorre que após a última internação do meu esposo no dia 10/09/24 ao dia 16/09/24, a equipe de enfermagem entrou em contato no dia 25/09/24 nos informando através de áudios via WhatsApp que ele não teria direito a receber dois benefícios, ou seja, que não poderia receber os respiradores pelo Estado e os cilindros pelo Município. Solicitei que deixassem os cilindros até que pudesse fazer nova consulta com o pneumologista para pegar o Laudo afim de comprovação que realmente necessita, porém sem aviso prévio, simplesmente, o município pediu que a empresa fornecedora fosse até minha casa no dia 30/09/24 para recolher os mesmos que no momento estavam vazios. Ressalta-se que na quinta-feira dia 26/09/24 meu esposo teve uma crise forte e que o respirador estragou durante a madrugada e fiquei abanando meu esposo porque os cilindros estavam vazios devido ao corte do fornecimento pela Secretaria da Saúde.
Ressalta-se ainda, que o respirador funciona somente com energia elétrica, e, que, temos constantes faltas de energia em nosso município, e, por isso, temos a necessidade de que continuem a fornecer os cilindros.
Para finalizar, a principal pergunta é:
O porquê somente agora a secretaria de Saúde verificou que meu esposo não teria direito aos dois benefícios?
Como meu esposo fica na situação relatada caso haja falta de energia e não tiver os cilindros?
Onde fica o valor da vida de um cidadão assegurado pela Constituição Federal?

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